03 de Junho de 2010


Mais um dia e mais uma presa, afinal eu tenho que me alimentar, e sim eu me alimento de sangue humano nada dessa história de ficar bebendo sangue de vaca ou qualquer outro animal, bem, para ser sincera eu já tentei depois que virou moda só para experimentar, mas é horrível, prefiro deliciar o sangue humano à pele lisa o cheiro irresistível, admirar o olhar de pavor quando finalmente eles veem que estão diante da morte.

O gosto é o que me deixa enlouquecida, é tão excitante sair todos os dias para caçar, sim caçar, eles não passam de presas e é tão fácil.

Hoje a minha presa foi um rapaz ele tinha um cheiro agradável, era grandalhão do tipo musculoso meus preferidos, sempre tem mais sangue, gosto de saciar meu desejo com o melhor sangue, como um vinho só que eu posso ser considerado uma alcoólatra.

Continuando sobre o rapaz: ele era alto e jovem, cabelos pretos e brilhantes, lindos olhos verdes.

Como sempre, fui educada não quero que pensem que eu sou só mais uma vampirinha qualquer, eu tenho classe. O cumprimentei e perguntei informação sobre um determinado local, no momento em que ele me fitou, seu rosto ficou pasmo de admiração, sempre causo essa impressão, minha beleza é surreal para os olhos humanos, repiti a pergunta ele permanecia sem palavras, até que se recuperou e gaguejou uma resposta, continuei a puxar assuntos banais, com a minha vitima já hipnotizado com a minha beleza.

O resto foi fácil, o convenci a ir a minha casa, ele aceitou com veemência ao chegarmos o fiz entrar e se sentir a vontade, servi vinho, mas ele continuava a não acreditar no que estava acontecendo falava poucas palavras.

Depois de algum tempo foi chegada à hora me aproximei e o beijei, eu sou uma vampira boa, ele ia morrer, mas pelo menos teria o prazer de me beijar, ele ficou totalmente sem fôlego eu sorri e aproximei meus lábios no seu pescoço senti ele se arrepiar e finalmente o mordi.

Deliciando cada segundo bem devagar ele finalmente se deu conta do que estava ocorrendo, ou não, mas ele tentou reagir puxou meus cabelos, o que eu achei de uma grosseria sem tamanho, mas não conseguiu me interromper aos poucos foi ficando sem forças para tentar lutar contra o inevitável, e eu fui ficando cada vez mais saciada.

Ao fim, joguei a “carcaça” em um terreno nos arredores e parti para outra cidade não gosto de chamar atenção, por isso não permaneço por muito tempo em um mesmo local.

Até amanhã meu querido diário.